Após decidirmos ter um filho, iniciou-se a fase da espera. Algo que poderia acontecer no próximo mês ou nos próximos anos. Cada um tem o seu momento. É algo que não temos como controlar. Na minha opinião, o mais importante é ter tranquilidade, pois a ansiedade não resolve nada e ainda atrapalha.
Após um mês, um olha para o outro e pensa, será que eu pergunto se é possível já termos um bebê um caminho? É muito cedo? Vou criar expectativa no outro? Ah, os olhares conversam e seguimos. Há certos momentos em que fazer certos questionamentos, pode causar uma aflição no outro. Deixá-lo com a sensação de que é preciso que se resolva algo imediatamente. Então, é melhor aguardar e não causar nenhum tipo de estresse sem necessidade. Mas se um estiver ansioso é melhor compartilhar o sentimento e poder voltar a tranquilidade novamente.
A nossa fase de espera foi calma, sem cobrança. Nós apenas conversávamos sobre a possibilidade de ser naquele mês, mas sem que isto se tornasse um peso para o nosso dia a dia. Foi uma fase boa. Após algum tempo, 5 meses – se não me engano – fiz o teste de farmácia e deu positivo. Ficamos muito felizes! E então, começamos a nos programar para agendar um médico para fazer o exame de sangue. Mas, após 2 percebi que era o famoso “falso positivo”. Eu e meu marido conversamos, ficamos um momento triste, mas entendemos que é porque ainda não era a nossa hora. Era preciso aguardar um pouco mais.
A fase da espera é uma mistura de sentimentos. Aguardamos o “positivo” mas ao mesmo tempo pensamos como será a partir daquele resultado para frente. Como iremos lidar com as mudanças, se vamos saber o que fazer, ser irá ocorrer tudo bem…Ahhhh! são muitos pensamentos. Mas o que nos resta é esperar, sem desesperar.
