Quando descobrimos a gravidez do nosso primeiro filho, eu estava com um mês e meio de gestação. A suspeita da gravidez surgiu ao fazer meu treino na academia. Havia exercício que eu fazia com peso de 20kg e eu não estava conseguindo fazer com 5kg. No primeiro dia, pensei que eu não tivesse me alimentado o suficiente, então desistir e fui para casa. No dia seguinte, o cenário era similar, sendo assim, optei não fazer nenhum exercício de abdominal, pois, eu percebi que este poderia ser o meu primeiro sintoma do tão famoso “o 1º trimestre de gravidez”. Eu fiz o treino com os pesos que eu conseguia e tafefa encerrada. No terceiro dia, o cenário era idêntico. Portanto, optei por suspender meus treinos até ter eu fazer o teste de gravidez, e se necessário, solicitar a minha personal para ajustar a ficha.
Testes de farmácia feitos (eu fiz 2) e resultado positivo em ambos. Era dezembro e próximo das comemorações de final de ano. Entretanto, eu me sentia ótima! Após a noite de Natal (dia 24), percebi que meu sono começou a ficar diferente e esta mudança veio acompanhada de uma dor de estômago. No primeiro dia, imaginei que seria apenas resultado da ceia (talvez eu tivesse comido algo que não me fez bem). Mas, os próximos dias me mostraram que não era isto.
Os sintomas que eu tive no 1º trimestre
O apetite sumiu. Eu passei a comer apenas pela obrigação de me alimentar. As noites de sonos tornaram-se difíceis: eu deitava cedo – entre 22h até 23h – e eu só começava a dormir entre 2h e 4h da manhã. E adivinhem? Às vezes às 05h eu já estava acordada. A dor de estômago me acompanhava durante todo o dia. Diante disto, eu e meu marido, que estávamos em viagem para casa da mãe dele, antecipamos o nosso retorno para eu poder ir ao médico.
O médico clínico geral me passou 2 remédios: um para dor de estômago e outro para enjoo (acaso eu passa-se a sentir este incômodo). Usei o medicamento para a dor de estômago por 3 dias e percebi que ele me causava náusea e ânsia de vômito. Então, passei a usar também o medicamento para enjoo. Após dois dias, decidir não usar mais os remédios e seguir sentindo apenas a dor de estômago.
Não foi um período fácil: o segundo e o terceiro meses do 1º trimestre de gravidez. Praticamente todos os odores me incomodavam. A falta de apetite só aumentava e comer passou a ser um momento de tensão. Com o passar dos dias, os enjoos e vômitos começaram a ocorrer frequentemente. Eu poderia comer algo hoje e não sentir nada. Todavia, no dia seguinte, às vezes eu não conseguia terminar de mastigar que o estômago já rejeitava.
Meu marido sempre falava comigo: “Lindinha, isto faz parte do processo, mas vai passar!”. Eu pensava: “vai passar! Eu só queria saber que dia…” Foi um período árduo. Entretanto, passou! Os sintomas foram diminuindo próximos do final do primeiro trimestre, entre 11 ou 12 semanas. A dor de estômago acabou, o sono se estabilizou e o apetite voltou. Os enjoos e náuseas cessaram e eu pude enfim, voltar a conviver com os odores tão comuns do meu dia a dia (como café e temperos dos alimentos), sem nenhum mal-estar.
O 1º trimestre de gravidez terminou e seguimos agora aproveitando uma fase de disposição, boa alimentação e de volta às atividades físicas.
Nota:
Não houve nenhuma restrição médica para fazer atividade física no primeiro trimestre. O médico ginecolista que está me acompanhando na minha gestação, explicou-me que como eu já tinha uma rotina de treino e não havia nenhum sintoma ou risco para a gravidez, que eu poderia retomar os exercícios físicos. No entanto, ele me orientou para solicitar a minha personal para ajustar a minha ficha para exercícios permitidos para gestantes. Sendo assim, no início do segundo trimestre de gestação eu retornei aos treinos na academia.
Quer conferir como está sendo minha jornada de maternidade?
Acompanhe esta trajetória da minha nova fase de vida que começa neste primeiro post. É só clicar neste link: A decisão de ter um filho – Conversas e Palavras
